sexta-feira, 25 de abril de 2014

¿ALBORES DE UNA NUEVA GEOGRAFÍA?

Artículo publicado en el diario El tribuno el 14-04-14
Por Javier Cornejo

lunes, 14 de abril de 2014



A las cruentas guerras en el norte de Africa se le suman las masacres de los rebeldes perpetradas en Siria que hoy, paradójicamente, fueron reducidas a casi la inexistencia de información por parte de la prensa occidental. Prensa ahora ocupada en denostar a Rusia por su participación en los sucesos de Ucrania.
¿Qué pasa hoy en Siria? A Occidente ya parece no importarle.
El mapa geográfico y poblacional de las regiones mencionadas se encuentra en proceso de profundas alteraciones.
¿Y en América?
Es preciso referir que Hispanoámerica ya hace dos siglos sufrió un artificial fraccionamiento que hoy parece reiniciarse en el Sur de America del Sur. La balcanización de los virreynatos Españoles comenzó con el Plan Inglés de 1711 iniciado por el Gral. Thomas Maittand en 1804.


El Plan Operativo determinaba: tomar Buenos Aires, formar un Ejército de nativos que conquistara Chile, de allí conquistar el Perú con la flota inglesa, tomar Caracas, formar un Ejército de nativos y conquistar Nueva Granada (Colombia). Desde allí con transportes navales británicos marchar sobre Perú ensamblando con el ejército de Buenos Aires.
¿Fue casualidad la participación de José de San Martín, el Almirante Thomas Cocharne y Simón Bolivar en este derrotero?
El Plan Inglés proponía la inmediata ocupación de Buenos Aires. Desde allí lograr que todas las materias primas que Europa necesitaba salieran de América en la flota inglesa. Con esto Buenos Aires reemplazaría a Lima en un vuelco comercial hacia el Atlántico, sustituyendo al mar de España.
Es preciso referenciar que España dominaba el Pacífico (libre de piratas) con sus tres grandes bases navales: Monterrey en México, Callao en Perú y Valdivia en Chile; volcada al comercio con Filipinas, Japón, China e India.
Fraccionamiento
Con la ejecución del Plan Operativo, Inglaterra logró descuartizar los Virreynatos Españoles separando la zona minera de Perú y Alto Perú (Bolivia) de la zona de la yerba mate (Paraguay) y de la zona de vacunos Buenos Aires Montevideo.
Esta separación regional impedía la unificación de los factores de producción, porque sin nutrición de carne vacuna que repusieran las energías de los que trabajaban en las minas, y sin yerba mate que les depurara el organismo de las toxinas que emanaban del interior de las minas, el trabajo en los socavones se haría muy difícil o imposible.
Después de 1810 el Plan se cumpliría íntegramente: Buenos Aires el puerto único, los factores de producción minera fueron separados para siempre de los factores de producción ganadera y yerbatera (Guerra al Paraguay).
 La minería del continente fue paralizada. Las manufacturas de minerales, especialmente la plata, desaparecieron.
 La navegación por el Pacífico y las rutas comerciales al Asia se olvidó y terminó.
Llegando a la insensatez del “Proceso de Reorganización nacional” (1976-1983) del lapidario axioma impuesto a todos los argentinos: Argentina en el Atlántico Chile en el Pacífico.
Argentina, atlántica y pastoril, encerrada hacia el oeste por los Andes. Para eso se diagramó a Chile tal cómo es hoy.
Del Virreynato de 7.200.000 km2 bioceánico-minero, fuimos convertidos, después de 1810, en un territorio de 2.000.000 km2 atlántico y pastoril en el que hoy se perciben estertores de un nuevo fraccionamiento territorial.

A doença de ser normal

 

A humanidade pode estar sendo acometida por uma epidemia global: a normose, uma obsessão doentia por ser normal

 
por Carolina Bergier
Superinteresante
13 de julho 

Já foi normal duas pessoas se digladiarem até a morte para entreter a multidão. Também já foi normal queimar mulheres na fogueira por bruxaria e fazer pessoas trabalharem sem remuneração com direito a castigos físicos só pela cor da pele. Era normal também humanos se alimentarem de sua própria espécie e casarem sem amor. Já foi normal passar 40 horas da semana fazendo algo que se detesta, mentir para ganhar dinheiro e devastar florestas inteiras em busca de um suposto desenvolvimento. Peraí, este último ainda é normal. Afinal, será que ser normal - e achar normais coisas que não deveriam ser - pode ser uma doença?

Segundo alguns psicólogos, sim. A doença de ser normal chama-se, segundo eles, normose: um conjunto de hábitos considerados normais pelo consenso social que, na realidade, são patogênicos em graus distintos e nos levam à infelicidade, à doença e à perda de sentido na vida.

O conceito foi cunhado quase que simultaneamente pelo psicólogo e antropólogo brasileiro Roberto Crema e pelo filósofo, psicólogo e teólogo francês Jean-Ives Leloup, na década de 1980. Eles vinham trabalhando o tema separadamente até que um terceiro psicólogo, o francês Pierre Weil, se deu conta da coincidência. Perplexo, Weil conectou os dois, e os três juntos organizaram um simpósio sobre o tema em Brasília, uma década atrás. Do encontro, nasceu uma parceria e o livro Normose: A patologia da normalidade.

No fim dos anos 70, Crema estava encucado com o fato de muitos autores apontarem uma "patologia da pequenez": o medo de se deixar ser em sua totalidade. Ele deparou-se com muitos pensadores, entre eles o alemão Erich Fromm (1900-1980), que falava do medo da liberdade, e o suíço Carl Jung (1875-1961), que afirmava que só os medíocres aspiram à normalidade. Crema misturou ao caldo a célebre declaração do escritor britânico G.K. Chesterton (1874-1936), que disse que "louco é quem perdeu tudo, exceto a razão", e acrescentou os anos de observação e prática em sua clínica pedagógica.

Assim nasceu o conceito de normose, que, segundo ele, "ocorre quando o contexto social que nos envolve caracteriza-se por um desequilíbrio crônico e predominante". A normose torna-se epidêmica em períodos históricos de grandes transições culturais - quando o que era normal subitamente passa a parecer absurdo, ou até desumano. Foi o que aconteceu no final do período romano, em relação à perseguição de cristãos, ou no início da Idade Moderna, com o fim da legitimidade da Santa Inquisição, ou no século 19, com a perda de sustentação moral da escravidão. E, segundo Crema, Leloup e Weil, é o que está acontecendo de novo, com a crise dos nossos sistemas de produção, trabalho e valores.

"O novo modelo é ainda embrionário, e os visionários dessa possibilidade de sociedade não-normótica ainda são minoria", diz Crema. Enquanto a maioria de nós se adapta a um ambiente social doente, quem resiste à normose acaba considerado desajustado, por não obedecer ao estado "normal" das coisas.

Como aquele cara que, mesmo ganhando o suficiente para fornecer educação, moradia e alimentação para si e seus filhos, é considerado vagabundo e louco por, em plena quarta-feira ensolarada, liberar as crianças da aula e levá-las à praia. Mas como? Em dia de semana? As crianças vão faltar aula? Pois é. De repente, ele acha que um dia na natureza vai fazer mais bem a seus filhos do que horas sentados em sala de aula. Será que ele não é saudável, e doentes estão os outros?

Desnormotização


Para a filósofa Dulce Magalhães, que escreve sobre mudanças de paradigmas, o normótico acredita que geração de renda e falta de tempo para si ou para a família são indissociáveis. "As pessoas consideram que trabalhar muitas horas, colocar em risco sua saúde e suas relações é normal", diz ela. "Mas isso tem um custo pessoal e social alto demais, que acabam levando a problemas de saúde pública e violência, por exemplo."

Dulce acha que a cura para a normose está em mudarmos de modo mental, abandonando o modelo da escassez, que hoje rege o mundo, e abraçando o da abundância. Ela explica: "Desde a infância, aprendemos que o que vem fácil vai fácil e que, se a vida não for difícil, não é digna. Precisamos mudar isso e entender que esforço não é tarefa." Quantos de nós chegamos em casa reclamando para mostrarmos (a nós mesmos e aos outros) que trabalhamos muito e tivemos um dia duro, como se isso trouxesse algum tipo de mérito?

Segundo Crema, cada um de nós tem talentos diversos, mas "o normótico padece de falta de empenho em fazer florescer seus dons e enterra seus talentos com medo da própria grandeza, fugindo da sua missão individual e intransferível". "Quando temos necessidade de, a todo custo, ser como os outros, não escutamos nossa própria vocação", acredita.

O carioca Eduardo Marinho, hoje com 50 anos, percebeu cedo que não queria ser como os outros. Filho de militar, abriu mão de sua condição financeira e de sua faculdade ao se dar conta, aos 18 anos, que não queria olhar para sua vida quando velho e pensar que não tinha feito nada relevante. "Não queria ser bem-sucedido e me sentir fracassado". Eduardo saiu pelo País pedindo abrigo e comida em troca de favores e buscando algo que o preenchesse. Depois de passar por poucas e não tão boas pelo Brasil, deu voz a sua vocação. Hoje é artista plástico.

Ele acredita que a desnormotização se inicia dentro de cada um: "Que tal olhar para dentro de si mesmo? É aí que começa a revolução", sugere. Claro que, para isso, não é mandatório dormir nas ruas. Fazer o trajeto que Eduardo escolheu para si pode ser perigoso e não há nenhuma garantia de sucesso.

Bug cerebral


A cura da normose é trabalho individual, mas alguns esforços sociais podem ajudar. Para começar, seria um adianto se tivéssemos um novo modelo educacional. A escola poderia ser o lugar onde as crianças descobrem suas verdadeiras vocações - em vez de tentar padronizar os alunos e convencê-los a serem normais.

Mundo afora, estão surgindo escolas com uma nova lógica, como a Escola da Ponte, em Portugal. A instituição não segue um sistema baseado em séries, e os professores não são responsáveis por uma disciplina ou por turmas específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem seus próprios projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.

Algo similar parece estar acontecendo no mundo empresarial, onde mais e mais empreendimentos estão dando voz à liberdade individual. O caso clássico, sempre citado, é o do Google, cuja sede, em Mountain View, na Califórnia, conta com salas de jogos, videogames, espaços ao ar livre e tempo reservado para que cada funcionário desenvolva seus próprios projetos para a empresa, com total autonomia.

Claro que não há vagas para todos nós no Google nem para todos os nossos filhos na Escola da Ponte. A cura da normose não vai ser resultado de uma ou outra iniciativa isolada - ela só vai ser possível quando houver no mundo gente suficiente disposta a questionar tudo o que achamos normal.

E talvez isso demore anos para acontecer. A explicação para isso pode estar num bug que todos carregamos no cérebro, que tem uma tendência de recusar sempre novos jeitos de olhar o mundo. É o que explica o psicólogo israelense Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2002, em seu livro Rápido e Devagar: Duas formas de pensar. Segundo ele, nosso cérebro confunde o que é familiar com o que é correto: ao ver ou sentir algo que desperta alguma memória, o cérebro define aquele "familiar" como "correto", da mesma maneira que o novo é decodificado como passível de desconfiança.

Esse sistema foi muito útil para nossos antepassados homens das cavernas, que não podiam mesmo sair comendo qualquer frutinha nova que aparecesse à sua frente. Mas, nos dias de hoje, que exigem novas ideias para lidar com um mundo em mudança constante, esse mecanismo cerebral virou um entrave à inovação. Segundo essa tese, a normose não é uma doença: é uma característica humana, moldada pela evolução. Ou seja, talvez ser normótico seja normal.

Você tem normose?


Normose é um conjunto de hábitos considerados normais pelo consenso social que, na realidade, são patogênicos e nos levam à infelicidade, à doença e à perda de sentido na vida.

"Que tal olhar para dentro de si mesmo?

É aí que começa a revolução". Importante notar que, para olhar para dentro e descobrir sua vocação, não é mandatório dormir pelas ruas do país.

Para saber mais

Normose: A patologia da normalidade
Jean-Yves Leloup, Pierre Weil e Roberto Crema, Verus, 2003
Rápido e Devagar: Duas formas de pensarDaniel Kahneman, Objetiva, 2012

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Psychopaths: how can you spot one?

We think of psychopaths as killers, alien, outside society. But, says the scientist who has spent his life studying them, you could have one for a colleague, a friend – or a spouse 

Anders Breivik, the Norwegian gunman who killed 77 people in a bomb and shooting rampage in 2011
Anders Breivik, the Norwegian gunman who killed 77 people in a bomb and shooting rampage in 2011 Photo: AP/Berit Roald
There are a few things we take for granted in social interactions with people. We presume that we see the world in roughly the same way, that we all know certain basic facts, that words mean the same things to you as they do to me. And we assume that we have pretty similar ideas of right and wrong.
But for a small – but not that small – subset of the population, things are very different. These people lack remorse and empathy and feel emotion only shallowly. In extreme cases, they might not care whether you live or die. These people are called psychopaths. Some of them are violent criminals, murderers. But by no means all.
Professor Robert Hare is a criminal psychologist, and the creator of the PCL-R, a psychological assessment used to determine whether someone is a psychopath. For decades, he has studied people with psychopathy, and worked with them, in prisons and elsewhere. “It stuns me, as much as it did when I started 40 years ago, that it is possible to have people who are so emotionally disconnected that they can function as if other people are objects to be manipulated and destroyed without any concern,” he says.
Our understanding of the brain is still in its infancy, and it’s not so many decades since psychological disorders were seen as character failings. Slowly we are learning to think of mental illnesses as illnesses, like kidney disease or liver failure, and developmental disorders, such as autism, in a similar way. Psychopathy challenges this view. “A high-scoring psychopath views the world in a very different way,” says Hare. “It’s like colour-blind people trying to understand the colour red, but in this case ‘red’ is other people’s emotions.”
At heart, Hare’s test is simple: a list of 20 criteria, each given a score of 0 (if it doesn’t apply to the person), 1 (if it partially applies) or 2 (if it fully applies). The list in full is: glibness and superficial charm, grandiose sense of self-worth, pathological lying, cunning/manipulative, lack of remorse, emotional shallowness, callousness and lack of empathy, unwillingness to accept responsibility for actions, a tendency to boredom, a parasitic lifestyle, a lack of realistic long-term goals, impulsivity, irresponsibility, lack of behavioural control, behavioural problems in early life, juvenile delinquency, criminal versatility, a history of “revocation of conditional release” (ie broken parole), multiple marriages, and promiscuous sexual behaviour. A pure, prototypical psychopath would score 40. A score of 30 or more qualifies for a diagnosis of psychopathy. Hare says: “A friend of mine, a psychiatrist, once said: ‘Bob, when I meet someone who scores 35 or 36, I know these people really are different.’ The ones we consider to be alien are the ones at the upper end.”
But is psychopathy a disorder – or a different way of being? Anyone reading the list above will spot a few criteria familiar from people they know. On average, someone with no criminal convictions scores 5. “It’s dimensional,” says Hare. “There are people who are part-way up the scale, high enough to warrant an assessment for psychopathy, but not high enough up to cause problems. Often they’re our friends, they’re fun to be around. They might take advantage of us now and then, but usually it’s subtle and they’re able to talk their way around it.” Like autism, a condition which we think of as a spectrum, “psycho­pathy”, the diagnosis, bleeds into normalcy.
We think of psychopaths as killers, criminals, outside society. People such as Joanna Dennehy, a 31-year-old British woman who killed three men in 2013 and who the year before had been diagnosed with a psychopathic personality disorder, or Ted Bundy, the American serial killer who is believed to have murdered at least 30 people and who said of himself: “I’m the most cold-blooded son of a bitch you’ll ever meet. I just liked to kill.” But many psychopathic traits aren’t necessarily disadvantages – and might, in certain circumstances, be an advantage. For their co-authored book, “Snakes in suits: When Psychopaths go to work”, Hare and another researcher, Paul Babiak, looked at 203 corporate professionals and found about four per cent scored sufficiently highly on the PCL-R to be evaluated for psychopathy. Hare says that this wasn’t a proper random sample (claims that “10 per cent of financial executives” are psychopaths are certainly false) but it’s easy to see how a lack of moral scruples and indifference to other people’s suffering could be beneficial if you want to get ahead in business.
 

The American serial killer Ted Bundy, who is believed to have murdered at least 30 people

 
“There are two kinds of empathy,” says James Fallon, a neuroscientist at the University of California and author of The Psychopath Inside: A Neuroscientist’s Personal Journey into the Dark Side of the Brain. “Cognitive empathy is the ability to know what other people are feeling, and emotional empathy is the kind where you feel what they’re feeling.” Autistic people can be very empathetic – they feel other people’s pain – but are less able to recognise the cues we read easily, the smiles and frowns that tell us what someone is thinking. Psychopaths are often the opposite: they know what you’re feeling, but don’t feel it themselves. “This all gives certain psychopaths a great advantage, because they can understand what you’re thinking, it’s just that they don’t care, so they can use you against yourself.” (Chillingly, psychopaths are particularly adept at detecting vulnerability. A 2008 study that asked participants to remember virtual characters found that those who scored highly for psychopathy had a near perfect recognition for sad, unsuccessful females, but impaired memory for other characters.)
Fallon himself is a case in point. In 2005, he was looking at brain scans of psychopathic murderers, while on another study, of Alzheimer’s, he was using scans of his own family’s brains as controls. In the latter pile, he found something strange. “You can’t tell just from a brain scan whether someone’s a psychopath,” he says, “but you can make a good guess at the personality traits they’ll have.” He describes a great loop that starts in the front of the brain including the parahippocampal gyrus and the amygdala and other regions tied to emotion and impulse control and empathy. Under certain circumstances they would light up dramatically on a normal person’s MRI scan, but would be darker on a psychopath’s.
“I saw one that was extremely abnormal, and I thought this is someone who’s way off. It looked like the murderers I’d been looking at,” he says. He broke the anonymisation code in case it had been put into the wrong pile. When he did, he discovered it was his own brain. “I kind of blew it off,” he says. “But later, some psychiatrist friends of mine went through my behaviours, and they said, actually, you’re probably a borderline psychopath.”

READ: WHAT HAPPENED WHEN A PRISON THERAPIST BROUGHT VIOLENT OFFENDERS TOGETHER TO 'TALK'?
 
Speaking to him is a strange experience; he barely draws breath in an hour, in which I ask perhaps three questions. He explains how he has frequently put his family in danger, exposing his brother to the deadly Marburg virus and taking his son trout-fishing in the African countryside knowing there were lions around. And in his youth, “if I was confronted by authority – if I stole a car, made pipe bombs, started fires – when we got caught by the police I showed no emotion, no anxiety”. Yet he is highly successful, driven to win. He tells me things most people would be uncomfortable saying: that his wife says she’s married to a “fun-loving, happy-go-lucky nice guy” on the one hand, and a “very dark character who she does not like” on the other. He’s pleasant, and funny, if self-absorbed, but I can’t help but think about the criteria in Hare’s PCL-R: superficial charm, lack of emotional depth, grandiose sense of self-worth. “I look like hell now, Tom,” he says – he’s 66 – “but growing up I was good-looking, six foot, 180lb, athletic, smart, funny, popular.” (Hare warns against non-professionals trying to diagnose people using his test, by the way.)
“Psychopaths do think they’re more rational than other people, that this isn’t a deficit,” says Hare. “I met one offender who was certainly a psychopath who said ‘My problem is that according to psychiatrists I think more with my head than my heart. What am I supposed to do about that? Am I supposed to get all teary-eyed?’ ” Another, asked if he had any regrets about stabbing a robbery victim, replied: “Get real! He spends a few months in hospital and I rot here. If I wanted to kill him I would have slit his throat. That’s the kind of guy I am; I gave him a break.”
And yet, as Hare points out, when you’re talking about people who aren’t criminals, who might be successful in life, it’s difficult to categorise it as a disorder. “It’d be pretty hard for me to go into high-level political or economic or academic context and pick out all the most successful people and say, ‘Look, I think you’ve got some brain deficit.’ One of my inmates said that his problem was that he’s a cat in a world of mice. If you compare the brainwave activity of a cat and a mouse, you’d find they were quite different.”
It would, says Hare, probably have been an evolutionarily successful strategy for many of our ancestors, and can be successful today; adept at manipulating people, a psychopath can enter a community, “like a church or a cultural organisation, saying, ‘I believe the same things you do’, but of course what we have is really a cat pretending to be a mouse, and suddenly all the money’s gone”. At this point he floats the name Bernie Madoff.


Columbine High School killers Dylan Klebold (right) and Eric Harris captured on CCTV on the day of the massacre (Reuters/Gary Caskey)
 
This brings up the issue of treatment. “Psychopathy is probably the most pleasant-feeling of all the mental disorders,” says the journalist Jon Ronson, whose book, The Psychopath Test, explored the concept of psychopathy and the mental health industry in general. “All of the things that keep you good, morally good, are painful things: guilt, remorse, empathy.” Fallon agrees: “Psychopaths can work very quickly, and can have an apparent IQ higher than it really is, because they’re not inhibited by moral concerns.”
So psychopaths often welcome their condition, and “treating” them becomes complicated. “How many psychopaths go to a psychiatrist for mental distress, unless they’re in prison? It doesn’t happen,” says Hare. The ones in prison, of course, are often required to go to “talk therapy, empathy training, or talk to the family of the victims” – but since psychopaths don’t have any empathy, it doesn’t work. “What you want to do is say, ‘Look, it’s in your own self-interest to change your behaviour, otherwise you’ll stay in prison for quite a while.’ ”
It seems Hare’s message has got through to the UK Department of Justice: in its guidelines for working with personality-disordered inmates, it advises that while “highly psychopathic individuals” are likely to be “highly treatment resistant”, the “interventions most likely to be effective are those which focus on ‘self-interest’ – what the offender wants out of life – and work with them to develop the skills to get those things in a pro-social rather than anti-social way.”
If someone’s brain lacks the moral niceties the rest of us take for granted, they obviously can’t do anything about that, any more than a colour-blind person can start seeing colour. So where does this leave the concept of moral responsibility? “The legal system traditionally asserts that all people standing in front of the judge’s bench are equal. That’s demonstrably false,” says the neuroscientist David Eagleman, author of Incognito: The Secret Lives of the Brain. He suggests that instead of thinking in terms of blameworthiness, the law should deal with the likelihood that someone will reoffend, and issue sentences accordingly, with rehabilitation for those likely to benefit and long sentences for those likely to be long-term dangers. The PCL-R is already used as part of algorithms which categorise people in terms of their recidivism risk. “Life insurance companies do exactly this sort of thing, in actuarial tables, where they ask: ‘What age do we think he’s going to die?’ No one’s pretending they know exactly when we’re going to die. But they can make rough guesses which make for an enormously more efficient system.”
What this doesn’t mean, he says, is a situation like the sci-fi film Minority Report, in which people who are likely to commit crimes are locked up before they actually do. “Here's why,” he says. “It's because many people in the population have high levels of psychopathy - about 1 per cent. But not all of them become criminals. In fact many of them, because of their glibness and charm and willingness to ride roughshod over the people in their way, become quite successful. They become CEOs, professional athletes, soldiers. These people are revered for their courage and their straight talk and their willingness to crush obstacles in their way. Merely having psychopathy doesn't tell us that a person will go off and commit a crime.” It is central to the justice system, both in Britain and America, that you can’t pre-emptively punish someone. And that won’t ever change, says Eagleman, not just for moral, philosophical reasons, but for practical ones. The Minority Report scenario is a fantasy, because “it's impossible to predict what somebody will do, even given their personality type and everything, because life is complicated and crime is conceptual. Once someone has committed a crime, once someone has stepped over a societal boundary, then there's a lot more statistical power about what they're likely to do in future. But until that's happened, you can't ever know.”
Speaking to all these experts, I notice they all talk about psychopaths as “them”, almost as a different species, although they make conscious efforts not to. There’s something uniquely troubling about a person who lacks emotion and empathy; it’s the stuff of changeling stories, the Midwich Cuckoos, Hannibal Lecter. “You know kids who use a magnifying glass to burn ants, thinking, this is interesting,” says Hare. “Translate that to an adult psychopath who treats a person that way. It is chilling.” At one stage Ronson suggests I speak to another well-known self-described psychopath, a woman, but I can’t bring myself to. I find the idea unsettling, as if he’d suggested I commune with the dead.
• This article originally stated that autism was a "personality disorder". It is in fact a neurodevelopmental disorder. This has been corrected; apologies for the error. Tom

La lógica descendente

Fuente: Javier Cornejo http://argentinavorticegeopoliticomundial.blogspot.com.ar/2014/04/la-logica-descendente.html

Hay un dicho popular que dice: “el mayor triunfo del demonio es hacernos creer que no existe”.
Bien puede aplicarse  a la actual “creencia de libertad” con que se nos entretiene hasta el hartazgo, cuando la cruel realidad nos muestra todo lo contrario.

Paradójicamente quienes se convierten en adalides y marketineramente se ubican como los primeros de los grandes defensores  y luchadores de las libertades y de las personas, son precisamente los máximos verdugos de nuestra raza humana. Quienes usando la posición de privilegio que ostentan, imponen con el peso de tal autoridad, un derrotero que nos conduce a una atroz involución espiritual.

Son los que con su “guía” nos alejan de nuestra eternidad, del concepto “creados a imagen y semejanza de Dios”.

Utilizando las más variadas herramientas actuales de degradación que las tecnologías de control de masas les brindan, se aprestan en el próximo corto tiempo, al golpe total de reducción servil del ser humano despojándolo de su divinidad, convirtiéndolo en el más degradado ser que existe y pueda existir en el universo.

Con los seres degradados de tal manera, la élite de los titiriteros se aseguran el control del ganado humano por los siglos de los siglos venideros, en que la llegada de un “salvador” parece cada día más lejana, sino imposible. Máxime con la caterva de “falsos” profetas y  falsificadores que inundan los espacios informativos con llegada a todo el planeta, en un común accionar de destrucción absoluta del conocimiento intuitivo del ser humano, extirpándole absolutamente tal posibilidad.

Imponiendo únicamente el raciocinio medular de una insidiosa “lógica descendente”.

A continuación exponemos muy sintéticamente, la forma  en  que se efectúa la preparación de cerebros y las prácticas en que se ejecutan sus designios:

  • La primer noticia es de un sistema matemático para predecir comportamientos.
  • La segunda noticia es un sistema matemático para predecir lo que se memoriza.
  • La tercer noticia es un sistema matemático para predecir tendencias de pensamiento.
  • La cuarta noticia es como nos imponen una mentira.
  • Y La quinta noticia es el método de ventana OVERTON para que aceptemos lo inaceptable.

Juntando esto con las computadoras CUÁNTICAS que poseen la NASA y GOOGLE queda solamente imaginar los resultados de las mismas alimentadas con tales algoritmos.



Un matemático argentino recibió la beca de investigación más importante del mundo

Miguel Walsh es un matemático, Investigador de la Universidad de Oxford, argentino y sobrino nieto del periodista y escritor, Rodolfo Walsh que, con 26 años, acaba de recibir una distinción mundialmente reconocida: la beca del Clay Mathematical Institute, institución norteamericana, que es una de las más prestigiosas del mundo.



El joven matemático argentino está licenciado en Matemáticas por la UBA, y es investigador de la Universidad de Oxford.
El joven matemático, Miguel Walsh, acaba de recibir el premio que concede galardones "a investigaciones de excepcional calidad y a candidatos que prometan convertirse en líderes" en su disciplina. El mismo se entrega desde hace aproximadamente 15 años y dos de los que lo obtuvieron recibieron más tarde la medalla Fields, el Nobel de Matemática.

Los estudios de Walsh (que es sobrino nieto del periodista Rodolfo, a quien no llegó a conocer), asisitó a la Escuela Argentina Modelo, para luego licenciarse en tiempo de cinco años de Facultad de Ciencias Exactas, de la Universidad de Buenos Aires. Dos años después, obtendría su doctorado. Walsh comenta sobre su educación que era un alumno "normal".

"Me consideraba afortunado si me enteraba con dos días de anticipación cuándo teníamos parcial. Siempre me gustaron las tareas que tuvieran algún grado de creatividad y la escuela no me resultó inspiradora, sino más bien lo contrario. Es más: la matemática era la materia que menos me gustaba. Pero tuve la suerte de que cerca del final del secundario me crucé con problemas abiertos que podía entender. Y ahí me di cuenta de que la matemática era algo diametralmente opuesto a lo que yo pensaba que era. Que en realidad había mucho espacio para crear." Con la dirección de Román Sasyk, en el contexto de la facultad de Ciencias Exactas, Walsh empezó a trabajar en dos áreas: teoría ergódica y teoría de números.

"La teoría ergódica estudia cómo evolucionan los sistemas con el tiempo -explica-. Cumple dos hipótesis: la primera es que hay un conjunto de reglas fijas que te dicen cómo va a evolucionar el sistema, y la segunda es que la probabilidad de que algo pase es igual a la probabilidad de que pase alguna de sus causas (una formulación de la ley de causalidad). Uno tiene que ver qué puede probar partiendo de esas hipótesis. Como son muy generales, la teoría ergódica suele encontrar conexiones con muchas otras áreas, y esto es precisamente lo que la hace interesante. Pero la gracia está en que lo que uno pueda probar a partir de eso valga en contextos muy generales."

El problema particular que atrajo su atención fue el de los "promedios ergódicos", una de las herramientas fundamentales que hay en la teoría para saber cómo se va a comportar el sistema que se estudia. "Lo que uno quiere saber es si esos promedios van a converger en un valor definitivo o si ese resultado valdrá por un tiempo limitado y luego cambiará -prosigue-.

La tarea era probar esto, que daba una respuesta definitiva." Inspirado por Terence Kao, de la Universidad de California en Los Angeles, que introdujo nuevos métodos para atacarlo, Walsh destinó su tesis de doctorado a responder este problema para el caso más general posible. Al día siguiente de subir sus trabajos a Internet, antes de mandarlos a publicar, empezaron a llegarle invitaciones para ir a investigar a muchos lugares, entre ellos la Universidad de Oxford, donde se encuentra desde octubre del año pasado. "Me gustó la idea de venir acá, porque aquí trabaja el grupo más especializado en el tema que a mí me interesa", dice. Reconoce que es un sueño hecho realidad. Gracias a la beca Clay, podrá dedicarse los próximos cuatro años a investigar sin otra obligación. "No tengo muchos planes, porque voy a tener muchas experiencias nuevas y quiero ver cómo evolucionan", finaliza.

Fuente: Argentina.ar
  


Un modelo matemático predice qué recuerdos retendrá la memoria
AGENCIA SINC

Investigadores de Estados Unidos han diseñado una herramienta computacional que pronostica si el cerebro retendrá o no experiencias sucedidas pocas horas antes. Además, sirve para entender cómo se escogen y procesan estas informaciones durante el sueño.

Un hombre trata de describir cómo era el perro que acaba de atacarle hace apenas dos horas. Una mandíbula monstruosa y un collar con el nombre “T-Rex” grabado en él son los únicos recuerdos que ha conservado del encontronazo. ¿Por qué solo se fijan en la memoria ciertos detalles y en cambio se olvida la mancha en la pata izquierda que tenía ese bulldog francés?

Científicos del Instituto Salk (San Diego, Estados Unidos) han publicado hoy un estudio en la revista Neuron que revela por qué solo se recuerdan con solidez ciertos detalles dentro de las dos horas posteriores a un evento.

Para ello, los investigadores han diseñado un programa informático capaz de integrar experiencias que suceden en un lapso de tiempo de entre una y dos horas. “Los modelos anteriores se basaban en patrones de actividad rápidos”, señala Terry Sejnowski, uno de los autores.

“Nuestro trabajo explica los mecanismos biológicos por los cuales ciertos recuerdos se consolidan mientras que otros se olvidan, incluso si ambos son cercanos en el tiempo”, indica a Sinc Cian O’Donnell, principal autor del estudio. “Ya se sabía que la ventana temporal es importante en la formación de recuerdos. Lo que hemos indagado es cómo el contenido de un suceso también determina si se grabará o no”, explica.

Ante un evento ocasional, como el ataque del temible perro T-Rex, las células activas del cerebro fabrican rápidamente ciertas proteínas para crear nuevos recuerdos. Algunas de estas proteínas permanecen durante horas en neuronas concretas del cerebro antes de romperse.

Según revela el nuevo modelo computacional, los recuerdos se consolidan únicamente cuando una nueva experiencia vuelve a activar las mismas neuronas que ya habían sido excitadas por otro suceso anterior.

Los científicos de Salk indican que la posición de estas proteínas en neuronas específicas y en sus áreas circundantes predice qué recuerdos se van a conservar. Este patrón espacial les ha permitido crear una función matemática que predice si un recuerdo se grabará o no dependiendo del momento y el lugar de la superposición.

Según los investigadores, se trata de una herramienta útil en la investigación de trastornos como el párkinson, el alzhéimer y el estrés postraumático.

El diseño de la máquina

Para crear la herramienta, el equipo estadounidense ha incorporado datos de estudios procedentes de observaciones moleculares y de sistema responsables del funcionamiento de este tipo de memoria.

“Nuestro modelo nace de la fusión de numerosos estudios internacionales publicados que analizaron los procesos cerebrales encargados del aprendizaje y de la memoria en invertebrados, roedores y humanos”, aclara O’Donnell.

La selección durante el sueño

Además, los autores afirman que este nuevo modelo es una hoja de ruta para entender cómo se escogen y procesan los recuerdos durante el sueño.

“El consenso general es que algunos recuerdos se fortalecen durante el no-REM –etapa donde se duerme sin soñar– al reactivar las neuronas involucradas en el evento primario”, explica O’Donnell.

Así, los investigadores sostienen que los acontecimientos importantes del día a día se trasladan desde el lugar de almacenamiento temporal en el hipocampo hasta la corteza cerebral donde se encuentra la memoria a largo plazo.“Por el contrario, la importancia de la actividad cerebral durante el REM no se conoce del todo. Nuestro estudio sostiene que durante esta etapa el cerebro se encarga de generalizar el conocimiento aprendido, es decir, retiene los elementos o conceptos que singularizan el suceso original”.

En resumen: “Al dormir reorganizamos la memoria, se fortalecen algunos recuerdos y se pierden los más superfluos”, concluye O’Donnell.

Referencia bibliográfica:
O’Donnell, C., and Sejnowski, T.J. (2014). Selective Memory Generalization by Spatial Patterning of Protein Synthesis. Neuron 82, 398-412.

http://www.agenciasinc.es/


¿Pronto una máquina podrá descubrir tus tendencias políticas?
Sin duda, Thomas Jefferson era un tipo inteligente. En una de sus cartas a John Adams, el 27 de junio de 1813, hizo una observación acerca de la naturaleza de la política que la ciencia, dos siglos más tarde , empieza a confirmar. “Los mismos partidos políticos que ahora luchan en Estados Unidos, han existido a lo largo de los tiempos”, escribió Jefferson. Según él, la lucha entre conservadores y liberales aparece una y otra vez a lo largo de la historia y más que una opción política circunstancial, “refleja el temperamento y la estructura mental de los diferentes individuos”.
Pues bien, la tecnología actual permite reafirmar su visión del mundo.
Son muchos los estudiosos que investigan en la intersección entre psicología, biología y política y entre ellos destaca John Hibbing, un politólogo de la Universidad de Nebraska- Lincoln, cuyo ” Laboratorio de Fisiología Política” ha obtenido resultados impresionantes.
“Hemos descubierto que a nivel cerebral, las personas liberales y las personas conservadoras son profundamente diferentes en gran variedad de aspectos”
“Lo vemos en sus gustos, lo vemos en sus patrones cognitivos, en cómo piensan acerca de las cosas, en lo que prestan atención, en sus reacciones físicas. Podemos medir su sistema nervioso simpático, que es el sistema de ‘lucha o huida’. Y por lo que hemos detectado, las personas liberales y las conservadoras tienden a responder de maneras muy diferentes”
Esto no es ciencia ficción ni esoterismo: uno de los artículos pioneros de Hibbing sobre la fisiología de la ideología se publicó, nada más y nada menos que en la prestigiosa revista Science, en 2008.

[...]
“Tenemos la esperanza, quizás algo tonta e ingenua, de que si la gente viera la política de la misma manera que vemos el ser zurdo o ser diestro, entonces podríamos ser todos un poco más tolerantes”
Traducción :  El Robot Pescador
 
Intentan Crearnos la Sensación de Escasez
Una de las mejores maneras de aumentar los beneficios de los productos de consumo, es crear una artificial sensación de escasez, como si se fuera a acabar.
Todo el mundo piensa que cuando algo es abundante, su precio debe ser bajo, debido principalmente a la ley de la oferta y la demanda, las grandes corporaciones económicas lo saben bien y para encarecer los precios y mejorar el nivel de beneficios sobre sus artículos es adquirir grandes cantidades y soltarlas con cuentagotas de tal modo que su valor de mercado se dispara.
Un claro ejemplo fue lo que sucedió en EE.UU. en el año 2011, los agricultores de maíz de Dakota del Sur, decidieron plantar adicionalmente aquel año 850 mil hectáreas más, la cosecha de aquel año supero en 2 millones de toneladas al del precedente, sin embargo, los precios del maíz cotizaron a precios record. Evidentemente, los especuladores crearon una falsa sensación de escasez y obtuvieron pingües beneficios.
Exactamente ocurrió lo mismo con el trigo en EE.UU. y su precio también aquel año alcanzo máximos históricos.
El Paradigma del Petróleo.
Los cuatro jinetes del petróleo mundial son:
  • Royal Dutch / Shell
  • Exxon Mobil
  • Chevron Texaco
  • BP Amoco
(Correspondientes al cartel del petróleo Rockefeller / Rothschild)
Durante años, han sabido que el petróleo es muy abundante, han especulado en los casinos bursátiles internacionales y han sabido manejar a la mafia de los principales productores para crear una percepción del llamado “pico del petróleo” que correspondería a un límite productivo imposible de superar frente a una creciente demanda, añadido a lo que ellos denominan “pozos secos” que es otra farsa con la que obtuvieron un beneficio adicional entre los años 1988-1994 correspondiente a:
  • Exxon Mobil-54%
  • Chevron-Texaco 74%
  • Royal Dutch/Shell- 52%
  • BP Amoco-54%
Curiosamente, mientras hablaban en ocasiones de recortes, problemas de distribución y falta de abastecimiento, mejoraron notablemente el aumento de sus reservas de distribución.
Lo mismo ocurre con el carbón, desechado por la “mentira del CO2” y el efecto invernadero, así como destruido por la eliminación de subvenciones por la presión verde llevo a la destrucción a importantes cuencas mineras en el norte de León, Palencia y Burgos entre otras comarcas. El abundante carbón que España posee ha sido “despreciado” por energías tales como el Gas natural o el Petróleo, para entenderlo, habría que empezar entendiendo ¿Por qué expresidentes acaban en altos cargos de estas empresas cuya competencia es el carbón?
Lo que trato de deciros es que vivimos en un mundo donde la abundancia es palpable y solo la escasez opera para mejorar los intereses de supermillonarios que desean conquistar el planeta ergo conquistarte a ti también.


¿Cómo legalizar cualquier fenómeno, desde la eutanasia hasta el canibalismo?
Publicado: 17 abr 2014
© Wikimedia

En la actual sociedad de la tolerancia, que no tiene ideales fijos y, como resultado, tampoco una clara división entre el bien y el mal, existe una técnica que permite cambiar la actitud popular hacia conceptos considerados totalmente inaceptables.
Esta técnica, llamada 'la ventana Overton' y que consiste en una secuencia concreta de acciones con el fin de conseguir el resultado deseado, "puede ser más eficaz que la carga nuclear como arma para destruir comunidades humanas", opina el columnista Evgueni Gorzhaltsán.

En su artículo en el portal Adme, pone el ejemplo radical de cómo convertir en aceptable la idea de legalizar el canibalismo paso a paso, desde la fase en que se considera una acción repugnante e impensable, completamente ajena a la moral pública, hasta convertirse en una realidad aceptada por la conciencia de masas y la ley. Eso no se consigue mediante un lavado de cerebro directo, sino en técnicas más sofisticadas que son efectivas gracias a su aplicación coherente y sistemática sin que la sociedad se dé cuenta del proceso, cree Gorzhaltsán.
[...]


Texto completo en:
http://actualidad.rt.com/sociedad/view/125437-legalizar-overton-eutanasia-incesto

sábado, 19 de abril de 2014

Ingenieria social: Cómo legalizar cualquier fenómeno

"USTED ES UN CANIBAL" LO PUEDEN DEMOSTRAR CIENTÍFICAMENTE TODOS LO ACEPTARÁN

Fuente: Javier Cornejo
 http://argentinavorticegeopoliticomundial.blogspot.com.ar/2014/04/ingenieria-social-como-legalizar.html
¿Cómo legalizar cualquier fenómeno, desde la eutanasia hasta el canibalismo?
Publicado: 17 abr 2014 
© Wikimedia

En la actual sociedad de la tolerancia, que no tiene ideales fijos y, como resultado, tampoco una clara división entre el bien y el mal, existe una técnica que permite cambiar la actitud popular hacia conceptos considerados totalmente inaceptables.
Esta técnica, llamada 'la ventana Overton' y que consiste en una secuencia concreta de acciones con el fin de conseguir el resultado deseado, "puede ser más eficaz que la carga nuclear como arma para destruir comunidades humanas", opina el columnista Evgueni Gorzhaltsán.

En su artículo en el portal Adme, pone el ejemplo radical de cómo convertir en aceptable la idea de legalizar el canibalismo paso a paso, desde la fase en que se considera una acción repugnante e impensable, completamente ajena a la moral pública, hasta convertirse en una realidad aceptada por la conciencia de masas y la ley. Eso no se consigue mediante un lavado de cerebro directo, sino en técnicas más sofisticadas que son efectivas gracias a su aplicación coherente y sistemática sin que la sociedad se dé cuenta del proceso, cree Gorzhaltsán.
Primera etapa: de lo impensable a lo radical

Obviamente, actualmente la cuestión de la legalización del canibalismo se encuentra en el nivel más bajo de aceptación en la 'ventana de posibilidades' de Overton, ya que la sociedad lo considera como un fenómeno absurdo e impensable, un tabú.

Para cambiar esa percepción, se puede, amparándose en la libertad de expresión, trasladar la cuestión a la esfera científica, pues para los científicos normalmente no hay temas tabú. Por lo tanto, es posible celebrar, por ejemplo, un simposio etnológico sobre rituales exóticos de las tribus de la Polinesia y discutir la historia del tema de estudio y obtener declaraciones autorizadas sobre el canibalismo, garantizando así la transición de la actitud negativa e intransigente de la sociedad a una actitud más positiva.

Simultáneamente, hay que crear algún grupo radical de caníbales, aunque exista solo en Internet, que seguramente será advertido y citado por numerosos medios de comunicación. Como resultado de la primera etapa de Overton, el tabú desaparece y el tema inaceptable empieza a discutirse. 
Segunda etapa: de lo radical a lo aceptable  

En esta etapa, hay que seguir citando a los científicos, argumentando que uno no puede blindarse a tener conocimientos sobre el canibalismo, ya que si alguna persona se niega a hablar de ello será considerado un hipócrita intolerante.

Al condenar la intolerancia, también es necesario crear un eufemismo para el propio fenómeno para disociar la esencia de la cuestión de su denominación, separar la palabra de su significado. Así, el canibalismo se convierte en 'antropofagia', y posteriormente en 'antropofilia'. 

Paralelamente, se puede crear un precedente de referencia, histórico, mitológico, contemporáneo o simplemente inventado, pero lo más importante es que sea legitimado, para que pueda ser utilizado como prueba de que la antropofilia en principio puede ser legalizada.   
Tercera etapa: de lo aceptable a lo sensato 

Para esa etapa, es importante promover ideas como las siguientes: "el deseo de comer personas está genéticamente justificado", "a veces una persona tiene que recurrir a eso, si se dan circunstancias apremiantes" o "un hombre libre tiene el derecho de decidir qué come".

Los adversarios reales a esos conceptos, es decir, la gente de a pie que no quiere ser indiferente al problema, intencionadamente se convierten para la opinión pública en enemigos radicales cuyo papel es representar la imagen de psicópatas enloquecidos, oponentes agresivos de la antropofilia que llaman a quemar vivos a los caníbales, junto con otros representantes de las minorías.

Expertos y periodistas en esta etapa demuestran que durante la historia de la humanidad siempre hubo ocasiones en que las personas se comían unas a otras, y que eso era normal.   
Cuarta etapa: de lo sensato a lo popular

Los medios de comunicación, con la ayuda de personas conocidas y políticos, ya hablan abiertamente de la antropofilia. Este fenómeno empieza a aparecer en películas, letras de canciones populares y videos. En esta etapa, comienza a funcionar también la técnica que supone la promoción de las referencias a las personajes históricos destacados que practicaban la antropofilia.

Para justificar a los partidarios de la legalización del fenómeno se puede recurrir a la humanización de los criminales mediante la creación de una imagen positiva de ellos diciendo, por ejemplo, que ellos son las víctimas, ya que la vida las obligó a practicar la antropofilia.  
Quinta etapa: de lo popular a lo político

Esta categoría supone ya empezar a preparar la legislación para legalizar el fenómeno. Los grupos de presión se consolidan en el poder y publican encuestas que supuestamente confirman un alto porcentaje de partidarios de la legalización del canibalismo en la sociedad. En la conciencia pública se establece un nuevo dogma: "La prohibición de comer personas está prohibida."

Esta es una técnica típica del liberalismo que funciona debido a la tolerancia como pretexto para la proscripción de los tabúes. Durante la última etapa del 'movimiento de las ventanas' de Overton de lo popular a lo político, la sociedad ya ha sufrido una ruptura, pues las normas de la existencia humana se han alterado o han sido destruidas con la adopción de las nuevas leyes.

Gorzhaltsán concluye que el concepto de las 'ventanas de posibilidades', inicialmente descrito por Joseph Overton, puede extrapolarse a cualquier fenómeno y es especialmente fácil de aplicar en una sociedad tolerante en la que la llamada libertad de expresión se ha convertido en la deshumanización y donde ante nuestros ojos se eliminan uno tras otro todos los límites que protegen a la sociedad del abismo de la autodestrucción.

Democracia ?






Como acreditar numa democracia onde os que ocupam os cargos do poder não são penalizados nem pelos crimes que cometem por ma fé ou incompetência e nem omissão. Aliás, omissão, deixar de fazer, parece ser o crime perfeito e mais comum.

Na verdade a democracia não está em crise, creio que o problema é que se chama de democracia o que não é. O simples ato de votar não configura que se esteja numa democracia, é bom lembrar.



Capitalismo ?




Agora de manhã encontrei este post no Facebook, e de fato  vale a pena lembrar ideais anarquistas que dizem não à opressão, à falta de liberdade e soberania dos povos. 

Realmente parece que estamos perdendo de vista o real sentido da palavras. O chamado ‘capitalismo’ que impera nos dias de hoje não é capitalismo de fato, e até recebeu a alcunha de ‘capitalismo selvagem’. O que sim temos é um sistema mercantilista de poder mundial. Este sistema é composto por megacorporações juntamente com alguns Estados poderosos, o qual sem nenhum tipo de controle social possui um enorme poder sobre as organizações internacionais, os Estados, os governos, os sistemas políticos, a economia, a sociedade e a cultura. E de fato o poder é exercido de modo ‘tirânico’ sobre os países, subtraindo o direito à soberania nacional, a um Estado que efetivamente governe para o bem da sua população, para o bem de todos.  


Nos colocaram vendas nos olhos, calaram nossas bocas e moldaram nossos pensamentos. E assim acreditamos que não há o que fazer, que as coisas são assim mesmo e que o mundo não está tão ruim. E qual escravos que acreditam ser livres continuamos servindo os donos do poder e continuamos sendo engrenagens dessa fábrica de fome, guerras e miséria que assola grande parte da humanidade.